sábado, 26 de novembro de 2011

Globo Repórter vai mostrar como aliviar as dores crônicas

O programa desta sexta (25) dará dicas para os 60 milhões de brasileiros que sofrem com o problema: as mulheres mais do que os homens.


É possível vencer a dor? O Globo Repórter desta sexta-feira (25) revela que 60 milhões de brasileiros sofrem com as dores crônicas: as mulheres mais do que os homens; os gordos, mais do que os magros. Como a medicina está conseguindo substituir remédios por exercícios físicos? Em casa, na rua, na piscina e até na cama: os movimentos que aliviam o sofrimento do corpo.

Canela, erva-doce e semente de mostarda são os ingredientes naturais do chá que combate a inflamação e reduz as dores musculares. Crianças com dor de cabeça? Especialistas ensinam os pais a identificar e combater o problema que já atinge quase dois milhões de brasileirinhos.

E a dor nos pés? Sapatos, exercícios e massagens que eliminam a mais frequente de todas as dores. Dor de barriga ou intolerância ao glúten? Uma doença ainda desconhecida inferniza milhões de pessoas.

As cores da fibromialgia: um novo exame acaba com anos de dúvida e desconfiança. Já é possível diagnosticar com segurança uma dor que nem os doentes conseguiam definir. E uma surpresa: pesquisadores descobrem que a toxina que esconde as rugas é também um santo remédio contra enxaqueca.

Fonte: http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2011/11/globo-reporter-vai-mostrar-como-aliviar-dores-cronicas.html

Vídeos do programa Globo Repórter do dia 25-11-2011 no youtube:

Parte 1 Dor e prevenção. 
http://www.youtube.com/watch?v=tncDN2JVNco
 

Parte 2 Dor e prevenção.
http://www.youtube.com/watch?v=CZT236GBY6I&feature=related
 

Parte 3 Dor e prevenção.
http://www.youtube.com/watch?v=bp8imbkIuUQ
 

Parte 4 Dor e prevenção.
http://www.youtube.com/watch?v=6wZxw2Or2q0 


Parte 5 [FINAL] Dor e prevenção.
http://www.youtube.com/watch?v=QCCD6d2GQ44



Vídeos no site do programa Globo Repórter do dia 25-11-2011:

Vítimas do descrédito, crianças com enxaqueca demoram a ter diagnóstico
http://g1.globo.com/videos/globo-reporter/t/edicoes/v/vitimas-do-descredito-criancas-com-enxaqueca-demoram-a-ter-diagnostico/1709653/

Chá simples e natural tem propriedades anti-inflamatórias
http://g1.globo.com/videos/globo-reporter/t/edicoes/v/cha-simples-e-natural-tem-propriedades-anti-inflamatorias/1709614/

Brasileiros aliviam dor crônica fazendo exercícios na cama
http://g1.globo.com/videos/globo-reporter/t/edicoes/v/brasileiros-aliviam-dor-cronica-fazendo-exercicios-na-cama/1709630/

Exercícios, massagens e sapatos confortáveis combatem dor nos pés
http://g1.globo.com/videos/globo-reporter/t/edicoes/v/exercicios-massagens-e-sapatos-confortaveis-combatem-dor-nos-pes/1709634/

Motorista de ônibus aprende movimentos para melhorar as dores na coluna
http://g1.globo.com/videos/globo-reporter/t/edicoes/v/motorista-de-onibus-aprende-movimentos-para-melhorar-as-dores-na-coluna/1709636/

Técnica para disfarçar rugas também combate a dor de cabeça
http://g1.globo.com/videos/globo-reporter/t/edicoes/v/tecnica-para-disfarcar-rugas-tambem-combate-a-dor-de-cabeca/1709658/

Pessoas sensíveis a glúten recorrem a projeto para mudar alimentação
http://g1.globo.com/videos/globo-reporter/t/edicoes/v/pessoas-sensiveis-a-gluten-recorrem-a-projeto-para-mudar-alimentacao/1709666/

Aprenda a fazer o chá que combate as dores musculares
http://g1.globo.com/videos/globo-reporter/t/edicoes/v/aprenda-a-fazer-o-cha-que-combate-as-dores-musculares/1706477/


sábado, 19 de novembro de 2011

Com ajuda da comunidade

Dona de casa realiza cirurgia de R$ 100 mil
Márcia sentia uma dor crônica na perna e não podia caminhar sem ajuda de duas muletas. Hoje, ela voltou a sorrir.


18 de Novembro de 2011 às 23:34min
Márcia em breve deve largar a
bengala e voltar a andar normalmente
Braço do Norte

Há oito anos, Márcia Pereira, 26 anos, de Braço do Norte, sofreu um acidente no local de trabalho que mudaria por completo a sua vida. Uma pancada lesionou o tendão de aquiles e ela adquiriu a síndrome dolorosa complexa regional. Todos os dias, ela sentia dor. Graças aos esforços de várias pessoas do Vale de Braço do Norte, ela arrecadou o dinheiro para fazer uma nova cirurgia, para a implantação de um neuroestimulador medular.

Mesmo após sete cirurgias e com a retirada do tendão, Márcia continuou a sentir dor. Através da internet, descobriu um novo procedimento cirúrgico. O problema era o custo: R$ 100 mil. O Sistema Único de Saúde (SUS) não cobria os custos. “Precisei de humildade para saber pedir ajuda”, lembra.

A campanha foi liderada pela Rádio Verde Vale. Foram feitas rifas para angariar a quantia. Parte conseguiu através do deputado Nei Ascari.

A cirurgia foi feita pelo médico Alexandre Novicki Francisco, chefe do serviço de Neurocirurgia do Hospital Universitário da PUC. E também proporcionou um milagre. A mulher que precisava de duas muletas para se locomover usa hoje apenas uma bengala. E espera que no futuro possa andar sem nenhum amparo.

Aos poucos, Márcia recupera a sua vida. Após o acidente, ela perdeu o contato com muitos amigos e enclausurou-se em casa. Hoje, participa ativamente da comunidade e sonha em cursar uma faculdade.


Fonte: http://www.notisul.com.br/n/geral/dona_de_casa_realiza_brcirurgia_de_r_100_mil-32448

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Bem Estar - Edição do dia 27/10/2011

Quem sente dor deve investigar as causas e não apenas tratar sintomas
Neurocirurgião Claudio Corrêa e pediatra Ana Escobar foram convidados.
Programa também falou sobre fibromialgia e neuralgia do trigêmeo.

A dor é um importante sinal de alerta de que algo no organismo não está bem e pode comprometer a integridade física ou funcional da pessoa. Apesar de incômoda, ela é necessária para nos proteger contra agentes agressores.

Para detalhar como a dor atua no corpo, quais as regiões mais sensíveis e as diferenças entre um problema agudo e crônico, o Bem Estar desta quinta-feira (27) contou com a presença do neurocirurgião Claudio Corrêa e da pediatra Ana Escobar. Eles destacaram a importância de investigar as causas, e não só tratar os sintomas. 



 
Cada indivíduo nasce com mais ou menos sensibilidade. Por isso, o jeito de sentir dor e a tolerância a ela são genéticos. E é difícil quantificar essa percepção, que também inclui características culturais, ambientais, sociais, etárias e de gênero.

Quando sentimos dor, as fibras musculares do local vibram e se expandem, o que nos leva a pôr a mão para segurar essa reverberação e "conter" as fibras, aliviando assim o desconforto.

Transtornos emocionais como ansiedade e depressão podem ampliar a dor. Cerca de 20% de todas as pessoas que procuram tratamento médico não têm nenhuma doença. A dor, nesse caso, é psicossomática, ligada a distúrbios psicológicos, à tensão ou ao excesso de trabalho.

Também há o lado inverso, em que 90% dos portadores de dores crônicas acabam desenvolvendo algum problema psíquico.

Quando é crônica, a dor exige cuidados constantes e, em geral, deriva de vários fatores. É motivo de mais de 80% das consultas médicas no mundo e uma das principais causas de falta ao trabalho no Brasil.

Já quem não sente dor nenhuma sofre de um problema chamado analgesia congênita da dor, em que o paciente apresenta um defeito na interpretação desse fenômeno.

É importante buscar ajuda médica se a dor constante durar mais de três meses e/ou atrapalhar sua qualidade de vida. Muitas pessoas não acreditam que esse sintoma é real e não procuram orientação nem tratamento. Além disso, meditação, terapia e controle do estresse são bons aliados.

Com a evolução dos tratamentos, alguns hospitais já usam uma escala para identificar o nível de dor do individuo, antes e depois de aplicar a terapia, e assim verificar uma possível evolução.

Por meio de uma fita ou faixa de papel com vários tons de uma mesma cor, partindo de uma sequência da mais clara para a mais escura, o paciente aponta qual a cor representa o seu nível de dor. Essa mesma escala pode ser utilizada com números, que vão de zero a dez, ou por meio da ilustração de carinhas (do sorriso à careta). Esta última é uma alternativa muito aplicada com as crianças.

A terapia da dor chegou ao Brasil há mais de 25 anos. O conceito de ela ser parceira inseparável da doença deixou de ser aceito e, hoje, há controle para os mais diversos tipos, desde a enxaqueca (que atinge 20% da população mundial) até as formas crônicas, que podem ser originárias de problemas mais sérios, como o câncer.

Fibromialgia
É uma síndrome, sem explicação definitiva, em que a pessoa sente uma dor generalizada. As teorias mais atuais dizem que a doença é uma espécie de falha no caminho de volta do sistema que inibe a dor.

Esse sofrimento constante e geral pode ter origem reumatológica, fisiológica ou neurológica. De 2% a 5% das mulheres de todo o mundo são diagnosticadas com fibromialgia, um problema que atinge dez mulheres para cada homem.

Neuralgia do trigêmeo
É uma dor crônica e está entre as mais graves e insuportáveis que existem (como se fosse um choque, uma fisgada ou uma agulhada). Entre 3 e 5 a cada 100 mil pessoas sofrem por ano com o problema, que afeta mais os indivíduos acima dos 60 anos.

A dor nesse nervo surge repentinamente e dura alguns segundos, mas tem o poder de desestabilizar a pessoa, por conta da intensidade. É frequentemente desencadeada por estímulos sensoriais específicos, como mastigação, escovação, fala ou um simples toque na pele.

O ser humano tem 12 pares de nervos cranianos (responsáveis por transmitir sinais sensoriais, como a visão e o olfato). Um desses pares é o trigêmeo, que pega a região das pálpebras, a lateral do nariz, as bochechas, o maxilar e a mandíbula. A dor pode ocorrer em qualquer um desses locais ou em mais de um ao mesmo tempo.

A causa da neuralgia do trigêmeo ainda é controversa. Uma das maiores possibilidades é um contato muito próximo entre um vaso arterial e o lugar onde o nervo nasce, que desgastaria a membrana do nervo e levaria à dor. Apenas 5% de todos os casos são provocados por tumores ou malformações.

Existe operação para aliviar a neuralgia. Em 70% dos casos, a cirurgia ajuda muito.

Nervo ciático
É uma dor que sai da coluna lombar em direção às pernas. As causas podem ser traumáticas, inflamatórias e até tumorais.

Por isso, é importante procurar um ortopedista ou um neurocirurgião.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/10/quem-sente-dor-deve-investigar-causas-e-nao-apenas-tratar-sintomas.html

Vídeo da matéria no youtube
http://www.youtube.com/watch?v=lAYy88Y8ZNY

Fantástico - Edição do dia 30/10/2011

Mulher supera doença incurável com a ajuda de um controle remoto
Por conta de uma doença incurável, ela passou os últimos quatro anos em uma cadeira de rodas.



Conheça a história emocionante de uma mulher que renasceu aos 62 anos. Por causa de uma doença grave e incurável, ela passou os últimos quatro anos em uma cadeira de rodas. Mas agora, graças à ciência e a um controle remoto, ela voltou a andar.
 

“Eu estava vivendo como se estivesse em um cubículo escuro, trancafiada e sem nenhum contato com o mundo exterior”, conta a aposentada Nazaré Albino.

Aprisionada no próprio corpo, Nazaré só via o mundo que passava pelas janelas de casa. Aos 50 anos, foi diagnosticada com uma doença cerebral chamada de distonia. “Uma doença degenerativa, sem cura e que não tinha tratamento”, diz a aposentada.

A médica não escondeu o futuro que a esperava. “Ela me disse que eu não ia mais andar dali a um tempo e que a tendência é a pessoa ir se contorcendo toda, porque essa doença é distonia muscular deformante. Então, ela deforma o corpo”, explica Nazaré.

A imagem da doença ficou eternizada na obra do surrealista russo-francês Marc Chagall. A distonia é rara, e o caso de Nazaré ainda mais. Os sintomas geralmente aparecem na adolescência.

O cérebro transforma nossas intenções de movimento em estímulos elétricos que chegam até os músculos como uma ordem. Nos pacientes com distonia generalizada, o cérebro manda mensagens contraditórias, como, por exemplo, esticar e encolher o braço ao mesmo tempo. É isso que provoca espasmos e tremores.

Poucos meses depois das imagens feitas em 2007, Nazaré já não andava mais. “Era dor da hora que eu acordava até a hora que eu dormia. A única coisa que eu sabia era que hoje era melhor do que amanhã. E todo dia piorava, então eu não sabia onde ia chegar”, lembra ela.

No fundo do poço, Nazaré pensou em morrer. Na certeza de que não tinha nada a perder, procurou o cirurgião Paulo Niemeyer Filho. Ele ofereceu uma cirurgia já usada para conter tremores do Mal de Parkinson. Nos casos de distonia que começam na adolescência, as chances de recuperação são de 50%.

“Quando começa na fase adulta, o mais frequente é que seja decorrente de alguma medicação, efeito colateral de algum remédio. E esses casos não são bons para tratar com cirurgia. No caso dela, houve uma dúvida, porque não havia nenhuma causa aparente”, afirma o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho. “Ele disse: ‘Estou com você nessa. E vamos tentar’”, emociona-se Nazaré.

Na cirurgia, foi instalado um marca-passo do cérebro. Funciona assim: um gerador de estímulos elétricos é implantado na altura do peito. Um cabo corre por baixo da pele até o alto da cabeça, onde são feitas as inserções. O médico é guiado por uma imagem do cérebro do paciente com um mapa do cérebro sobreposto. Assim, ele implanta os eletrodos no ponto certo. Lá, eles emitem estímulos elétricos que anulam os impulsos do cérebro doente.

Nazaré revela como foi sair da cirurgia: “Foi muita emoção. Eu me levantei da cama sem mexer nada, sem nenhum tremor, sem nenhuma dor. Acho que foi a sensação mais maravilhosa que eu senti na minha vida”.

Os músculos dela não estavam atrofiados, porque durante anos não paravam de ser movimentados pelos espasmos. Por isso, ela saiu andando do hospital. E andando voltou para a visita de um mês após a cirurgia. Os médicos ajustam a voltagem do equipamento e Nazaré está liberada.

“Ela está um espetáculo. Quem viu a Nazaré antes e quem está vendo agora percebe que são duas pessoas inteiramente diferentes”, elogia o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho.

A nova Nazaré vem com controle remoto. “Eu tenho um botão de liga e desliga. Se eu desligar, dizem que os sintomas voltam completamente, na mesma hora”, explica Nazaré.

Um vídeo de um paciente que tem Mal de Parkinson e fez o mesmo implante de Nazaré mostra o que acontece quando o marca-passo é desativado. “É imediato”, surpreende-se Nazaré ao ver os tremores do homem voltarem assim que ele desliga o botão. “Esconde seu aparelhinho”, brinca o médico Paulo Niemeyer Filho.

“Algumas pessoas desligam para economizar a bateria do gerador. Tem um tempo de duração e, depois, você precisa operar novamente para trocar. Mas eu vou gastar a bateria toda. Não quero perder nem um minuto”, afirma Nazaré.


Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1676431-15605,00-MULHER+SUPERA+DOENCA+INCURAVEL+COM+A+AJUDA+DE+UM+CONTROLE+REMOTO.html

Vídeo da matéria no youtube
http://www.youtube.com/watch?v=mql5MgSB5Zg

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Jovem realiza cirurgia e sente-se realizada


DSC_3331O que para muitos são casualidades do dia-a-dia, como abrir a porta de casa, para Márcia Pereira, 26 anos, uma tarefa quase impossível. Impossibilitada de andar devido a um acidente da trabalho, a jovem, hoje, comemora o sucesso da luta para realização da cirurgia que lhe trouxe de volta a esperança e a oportunidade de uma nova vida.
O Jornal No Ponto retratou está história que começou a mais de oito anos e que, agora, recebe o desfecho esperado por todos que acompanharam e contribuíram com a batalha de Márcia e de sua família.
 

Após o acidente de trabalho que lesionou gravemente seu tendão de Aquiles, Márcia realizou sete cirurgias. Desde a tentativa frustrada de reconstrução do tendão, lesionado em 80%, até operações que há deixaram seis meses em cadeira de rodas. Em uma última cirurgia até então, Márcia retirou totalmente o tendão, eliminando suas esperanças de um dia voltar a andar.
A base de fortes remédios para conter a dor que durava 24horas, como a morfina, Márcia e sua família buscaram especialistas de todo país, onde muitos deles, devido à complexidade do caso, recusaram efetuar algum tipo de tratamento na jovem.
 

Em Curitiba, Paraná, a família encontrou o médico Alexandre Novicki Francisco, chefe do serviço de Neurocirurgia do Hospital Universitário da PUC, que trata do caso de Márcia desde 2004. Alexandre constatou que a paciente sofria de uma Síndrome Dolorosa Complexa regional, uma doença rara e que tem como principal sintoma a dor crônica. Para tentar eliminar ou reduzir os sintomas da síndrome, foi indicada a Márcia a realização de uma oitava cirurgia. Essa, para a implantação de um neuroestimulador medular.  “Com o implante podemos tratar doenças onde o funcionamento do sistema nervoso esteja comprometido, como observamos em casos de dor crônica, desordens do movimento (doença de Parkinson e distonia), epilepsia, espasticidade e distúrbios psiquiátricos. O uso de neuroestimuladores é o método mais moderno no tratamento destas enfermidades, consistindo no implante de dispositivos na medula e no cérebro, que através da estimulação elétrica ou infusão de medicamentos diretamente nestas estruturas, equilibra o funcionamento do sistema nervoso central ou periférico, tratando de maneira efetiva”, explica o especialista.
Outra vantagem do método é sua total reversibilidade e ajustabilidade de acordo com as necessidades do paciente, evitando os riscos de uma cirurgia tradicional, onde são lesadas, de maneira controlada, estruturas do sistema nervoso.
 

Para realizar a cirurgia, Márcia teve de levantar pouco mais de R$100 mil, já que este tipo de método não possui cobertura do Sistema Único de Saúde, SUS. Com o apoio da Rádio Verde Vale, a família realizou uma rifa e arrecadou parte do dinheiro necessário para a cirurgia. Além de doações da comunidade, Márcia contou com o importante apoio e compreensão do Deputado Estadual, José Nei Ascari. Graças à união dessas forças, Márcia realizou este mês, a cirurgia.
 

Apesar das chances de uma recuperação total ser de apenas 50%, a jovem nunca perdeu as esperanças e comemora a sua total recuperação após a intervenção. “Conseguir essa cirurgia foi algo imensurável. Um feito tão grande, que hoje não me permito sonhar com menos. Meus planos daqui para frente, também são grandes. Depois do período de recuperação, pretendo realizar sonhos antigos, antes impossíveis. Como voltar a minha vida em sociedade, participando das iniciativas comunitárias e realizando o sonho da graduação. Pretendo me formar na área de Biomedicina”, revela a jovem.
 

Apesar de ter de tomar alguns cuidados importantes, como evitar os efeitos de equipamentos de que transmitam ondas magnéticas, Márcia segue vida nova, valorizando as pequenas coisas. “Hoje, me sinto realizada em fazer pequenas coisas, corriqueiras ao dia-a-dia, mas que quando algo nos impede de realizar fazem diferença. Como abrir a porta de casa sem ajuda, e ter uma das mãos livres para me servir”, conta emocionada. 

Fonte: http://www.jornalnoponto.com/site/?p=1554

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Neuroestimulador Eon Mini

Indicações de uso
Os sistemas de neuroestimulação Eon e Eon Mini são indicados como auxiliares no controle da dor crônica e intratável do tronco e/ou dos membros, incluindo dor unilateral ou bilateral associada a qualquer um dos fatores: síndrome de insucesso na cirurgia dorsal e dor intratável na perna ou lombar.

Contra-indicações
O sistema é contra-indicado para pacientes com marca-passos cardíacos de demanda.
Se você não for capaz de operar o sistema ou se não receber um alivio eficaz da dor durante a estimulação de teste, o sistema de neuroestimulação não poderá ser implantado.

Descrição do Sistema
Os sistemas de neuroestimulação Eon e Eon Mini da Advanced Neuromodulations Systems® (ANS®) são geradores de pulsos implantáveis (GPIs) que aplicam impulsos elétricos de baixo nível, através de um ou mais eletrodos, as fibras nervosas selecionadas – um método de controle da dor que funciona muito bem para certos tipos de dor crônica e intratável. Acredita-se que os impulsos elétricos interrompam as mensagens de dor que estão sendo transmitidas ao cérebro, substituindo as áreas de dor por uma sensação de formigamento ou massagem, denominada parestesia ou estimulação.

Um sistema consiste em quatro componentes principais:


Programador
Programador do paciente
O programador de paciente Eon permite ao paciente o controle total, através da solução de programas prescritos pelo médico para o download ao GPI.








Bastão
Bastão de programação
O bastão permite a capacidade de comunicação bidirecional para o carregamento e o download de informações entre o GPI e o programador.



 




GPI
GPI
O gerador de pulsos implantável contem uma bateria e circuitos eletrônicos para gerar impulsos elétricos aos eletrodos.









                       
Derivação
Derivação
A derivação é um cabo fino ou uma pequena placa implantada no espaço acima da medula espinhal ou próximo ao nervo selecionado. Os eletrodos de metal ao longo da derivação aplicam impulsos elétricos de baixo nível na área desejada. 







Registro do sistema

Você recebera um cartão de identificação clinica pessoal. Este pequeno cartão destina-se ao seguinte: 

Identificá-lo como portador de um dispositivo médico implantado.
  • Ajudá-lo a passar por sistemas de segurança, como aqueles de aeroportos.
  • Fornecer informações de emergência que permitem que o seu médico seja contatado.
  • Ativar a garantia do sistema.

Cartão de identificação
Cartão de identificação


Advertências

Esta é uma lista com os riscos em potencial associados à estimulação da medula espinhal, dos quais você deve estar ciente para evitar resultados graves que possam causar lesão ou morte.

Você não deve usar a estimulação da medula espinhal (EME) se apresentar risco cirúrgico elevado ou for portador de enfermidades múltiplas ou infecções gerais ativas.

Terapia de diatermia - Operação de maquinário, equipamentos e veículos – Imagem por ressonância magnética (IRM) – Dispositivos antifurto e detectores de metal – Movimento da derivação – Gases explosivos ou inflamáveis – Marca-passos cardíacos – Desfibriladores cardioversores - Mudanças posturais.

Efeitos adversos

A implantação de um sistema de neuroestimulação envolve alguns riscos. Além dos riscos comumente associados a cirurgia, os que estão relacionados a seguir também são associados a implantação e/ou utilização de um sistema de neuroestimulação.
  • Com os passar do tempo, podem ocorrer alterações indesejáveis na estimulação. Elas são possivelmente associadas a alterações celulares no tecido ao redor dos eletrodos, alterações na posição dos eletrodos, conexões elétricas soltas e/ou falha na derivação.
  • O posicionamento de uma derivação no espaço epidural é um procedimento cirúrgico que pode expor o paciente a riscos de hemorragia epidural, hematoma, infecção, compressão da medula espinhal e/ou paralisia.
  • A estimulação em alta potencia pode causar sensações desagradáveis ou distúrbios motores (incluindo movimentos). Caso ocorra uma sensação desagradável, desligue o GPI imediatamente.
  • Podem ocorrer falhas ou vazamento da bateria.
  • Estimulação radicular da parede torácica.
  • Vazamento do LCR.
  • Dor persistente no local do eletrodo ou GPI.
  • Seroma no local do implante.
  • Migração da derivação, podendo resultar em alterações na estimulação e uma subseqüente redução no alivio da dor.
  • Reação alérgica ou de rejeição aos materiais do implante.
  • Migração do implante e/ou erosão cutânea local.
  • Paralisia, fraqueza, inabilidade, entorpecimento ou dor abaixo do nível da implantação.
Sistema para recarregar gerador Eon Mini:

Carregador Eon Mini
Antena do carregador

Adaptador de alimentação 
de energia

Cabo de alimentação

Recarregando gerador Eon Mini:

Carregador preso ao cinto
Antena presa ao cinto e sobre o gerador


Outros itens:

Imã
Manual do sistema



Neuroestimulação Medular

“(...) A cirurgia é realizada em um único tempo cirúrgico. Primeiramente é introduzido o eletrodo percutaneamente no espaço epidural lombar. Após a verificação da correta posição do eletrodo, procede-se o implante do gerador na região glútea ou em hipocôndrio D sob anestesia geral. Não há necessidade de UTI no pós-operatório e o paciente tem alta normalmente no 2º dia após o procedimento. Após a cirurgia, o paciente deve comparecer, ambulatorialmente com determinada freqüência para que possamos acertar os melhores parâmetros de estimulação para o mesmo. Esta programação é feita de modo percutâneo por telemetria, não necessitando internamento do paciente. O paciente usa este mecanismo indefinidamente, ou até um ponto onde sua dor desapareça espontaneamente, o que infelizmente pode demorar vários anos para ocorrer, ou até mesmo nunca ocorrer. (...)”

Curitiba, 20 de outubro de 2011.

A Srta. Márcia Pereira foi vítima de queda de cavalete sobre o tornozelo E em 2003, com grave lesão do tendão de Aquiles. Desde então, evoluiu com intensa dor refratária a todos os tipos de tratamento medicamentoso e fisioterápico, incluindo opióides como a morfina. Teve piora gradativa da dor, até um ponto onde estava totalmente comprometida para desempenhar suas atividades laborativas.


Há 3 semanas, foi submetida a colocação cirúrgica de um eletrodo de neuroestimulação na medula, próximo à região que controla a dor dos pés, na região torácica. Um pequeno gerador foi implantado na região glútea que, conectado ao eletrodo, transmitia os impulsos elétricos para a medula da paciente.  A cirurgia foi realizada em 60 mins e transcorreu sem intercorrências. Na mesma tarde o eletrodo foi ligado, e com 24 horas após a cirurgia já apresentava melhora de 80% da dor recebendo alta no 1o dia pós-operatório. Quando retornou para retirar os pontos após uma semana, estava conseguindo andar sem o auxílio de muletas, fato que não ocorria há muitos anos e estava extremamente satisfeita com o resultado do procedimento. A expectativa é que a paciente volte a realizar fisioterapia o mais precocemente possível e que tenha condições de retornar a suas atividades laborativas e cotidianas, mesmo que com alguma limitação.

Att

Alexandre N. Francisco




Fotos após Implante de Eletrodo Medular e o Gerador:

Cirurgia realizada no dia 28/09/2011.
Segundo dia após cirurgia.
Terceiro dia após cirurgia.
Uma semana após cirurgia no
dia da retirada dos pontos.







Quase um mês após cirurgia.





















Radiografias indicando a localização do Eletrodo Medular e do Gerador:
 
Localização do eletrodo e gerador.
Localização do eletrodo.
Localização do eletrodo e gerador.

Parte da minha história

Sou Márcia Pereira, tenho 26 anos, moro em Braço do Norte interior de Santa Catarina.
Tinha completado 18 anos no dia 04-01-2003.

No dia 04 de abril de 2003, sofri trauma no tendão de Aquiles em um acidente de trabalho. Mas, foi confirmada a lesão só 4 meses depois, tempo esse que trabalhei, tinha dificuldades para caminhar e muita dor. Fui submetida à ráfia de tendão 7 meses após o trauma inicial, contrai uma grave infecção e depois de 5 cirurgias em Tubarão-SC com complicações, houve necrose.

Familiares e amigos indicaram procurar tratamento em Curitiba-PR. Foi lá que encontrei o Dr. Rogério Bittencourt (Cirurgião Plástico) e o Dr. Sidney Silva de Paula (Ortopedista), que em conjunto realizaram grande procedimento cirúrgico (sexta cirurgia em abril de 2004) e conseguiram debelar o quadro infeccioso e restaurar parte do tendão destruído.
 

Infelizmente, existem as seqüelas quando sofremos grandes traumas e comigo não foi diferente. A dor só aumentou após a sexta cirurgia mesmo não existindo nenhuma lesão, pois estava tudo cicratizado. A dor e outros sintomas como edema, dormência no pé, sensação de queimação intensa principalmente no pé, alguns episódios de dor tipo descarga elétrica e todo quadro clinico foi constatado diagnostico de Síndrome Dolorosa Complexa Regional Tipo I.

Em outubro de 2004 comecei a ser acompanha também pelo meu atual médico o Dr. Alexandre Novicki Francisco que confirmou o diagnostico de Síndrome Dolorosa Complexa Regional Tipo I que tem como principal sintoma a dor crônica. A partir daí fui submetida a todos os esquemas possíveis para tratamento medicamentoso. Fazia fisioterapia regularmente, acupuntura e tantas outras coisas que me orientavam.

Em março de 2005, fui submetida a bloqueio neurolitico de plexo simpático lombar e obtive melhora de alguns sintomas menos em relação à dor que continuava muito intensa e tomando toda perna esquerda. O Dr. Alexandre Novicki Francisco trocava as medicações, aumentava as doses, tentava sempre vários esquemas e nada funcionava, além disso, tive alergias com varias medicações, efeitos colaterais terríveis.

Durante todo ano de 2006, as dores continuaram muito intensas apesar de toda medicação que eu fazia uso, então o Dr. Sidney Silva de Paula (Ortopedista) me indicou a exploração cirúrgica no local do trauma para ressecção de eventual neuroma, mas não concordei pelo porte da cirurgia e também porque o Dr. Sidney Silva de Paula (Ortopedista) me informou que a melhora em relação à dor era extremamente questionável.

A partir de janeiro de 2007, comecei a apresentar movimentos involuntários distonicos no pé, com alguns espasmos de maior amplitude em todo o pé.  O Dr. Alexandre Novicki Francisco solicitou avaliação neuro-psicologica e concluiu-se eu ser boa canditada para implante de eletrodo para estimulação epidural medular lombar.  Fiz uma cintilografia em abril de 2007, que mostrou sinais de rarefação óssea avançada no pé D, que corroborava para o diagnostico de Síndrome Dolorosa Complexa Regional Tipo I, confirmando o porque da refratariedade de todo e qualquer tipo de tratamento.

A partir dessa indicação procurei me informar sobre o procedimento na internet. Meus familiares, amigos pediam para que eu procurasse outros profissionais para uma segunda opinião. Sempre confiei e confio nos meus médicos. Por causa dos pedidos estive em São Paulo-SP, Porto Alegre-RS, Florianópolis-SC, Rio de Janeiro-RJ nesta ordem, todos os médicos que consultei foram unanimes para o mesmo diagnostico e indicação para o implante de eletrodo para estimulação epidural medular lombar.

CID M89.0 + R52.1


http://www.datasus.gov.br/cid10/v2008/webhelp/m86_m90.htm
M89.0 Algoneurodistrofia
            Atrofia de Sudeck
            Distrofia reflexa simpática
            Síndrome ombro-mão

http://www.datasus.gov.br/cid10/v2008/webhelp/r50_r69.htm
R52.1 Dor crônica intratável

Fotos da Lesão no Tendão de Aquiles:

Após 5 cirurgias na tentativa de
reverter lesão no Tendão de Aquiles.
Cicatriz após 6 cirurgias.
Pé atrofiado.













Este é apenas um pequeno resumo da minha longa caminhada de luta de mais de 8 anos contra Sindrome Dolorosa Complexa Regional, que graças a Deus, ao meu médico Dr. Alexandre Novicki Francisco, minha família e todas as pessoas que hoje fazem parte da minha vida teve um final muito feliz.

Por isso irei compartilhar de todas as formas possíveis as informações que possuo para tentar alcançar todos aqueles que necessitam dessas informações. E, que também conhecendo uma história de sucesso ganhem um novo fôlego fortalecendo-se para continuar lutando contra a dor crônica. Acredito que assim poderei ajudar muitas pessoas em todos os sentidos. 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sindrome Dolorosa Complexa Regional

Dor severa que acomete uma extremidade do corpo. Caracteriza-se por edema (inchaço), aumento da sensibilidade ao frio e ao toque, sudorese , alteração de coloração e diminuição da capacidade de movimento.

A Síndrome de Dor Complexa Regional (SDCR) pode migrar para outra parte do corpo, por exemplo, para o pé ou braço oposto, e o estresse emocional costuma agravar esta dor.

Em algumas pessoas os sinais e sintomas da SDCR somem sozinhos enquanto em outras podem continuar por muito tempo – meses, até anos.

Se esta síndrome for diagnosticada e tratada cedo, maior a probabilidade do tratamento dela ser efetivo.

Em 1994 a IASP (Associação Internacional para o Estudo da Dor), diante dos numerosos nomes para esta dor: Distrofia Simpático Reflexa, Causalgia, Algodistrofia ou Atrofia de Sudeck, estabeleceu critérios para seu diagnóstico e a classificou como síndrome, definindo dois tipos:

  • Tipo 1. Conhecido como síndrome de distrofia simpático reflexa (DSR). Sucede a uma doença ou lesão que não afetou diretamente os nervos no membro afetado. Em torno de  90% das pessoas com Síndrome Complexa Regional da Dor sofrem do tipo 1.
  • Tipo 2. Conhecido como causalgia, este tipo sucede lesões distintas aos nervos.

Incidência


Não está bem definida a epidemiologia da SDCR.


Um pesquisador chamado Veldman e seus colaboradores(1) apresentaram dados mostrando que a média de idade para ocorrência da condição é de 41 anos, e que acomete 3 vezes mais mulheres que homens.

Mais tarde, Allen, e sua equipe, (2) confirmaram a média de idade como 41,8 anos e a relação entre mulheres e homens de 2,3:1.

E afeta as crianças também. De cada 4 crianças que sofrem de SDCR, 3 são do sexo feminino. Geralmente os sintomas começam entre 9 e 15 anos de idade(3). Em crianças, os membros inferiores são os mais afetados.

Freqüentemente um único membro é acometido, em proporções iguais entre superiores e inferiores. Poucos estudos mostram prevalência dos membros superiores ou dos inferiores, havendo uma incidência maior do lado direito, talvez por serem destros em relação ao esquerdo e o acometimento dos dois lados ocorre entre 11 e 16% dos casos.

Causa


Ainda indefinida.

Similar à fibromialgia, ainda não se sabe exatamente o que causa a Síndrome de Dor Complexa Regional (SDCR). O que se sabe é que tem de buscar tratamento cedo porque os danos podem ser irreversíveis se deixar por muito tempo.

Geralmente acomete uma extremidade do corpo, e se desenvolve depois de um evento nocivo inicial tal como uma cirurgia, derrame, ataque cardíaco, infecção, uma lesão como fratura, esmagamento, amputação, ou até a luxação de um tornozelo.  O estresse emocional também pode precipitar a doença.

No entanto, não se sabe exatamente porque estes eventos desencadeiam a SDCR.

Alguns dos sintomas desta síndrome, como edema, sinais de inflamação, acoplamento simpatico [a base para dor mantida simpaticamente], e mudanças trópicas não podem ser explicadas apenas por alterações centrais. Baseado em observações clínicas e pesquisas em humanos e animais, cientistas hipotetizaram que o SDCR é uma doença sistêmica envolvendo o Sistema Nervoso Central e o sistema nervoso periférico.

Acredita-se que uma disfunção entre esses dois sistemas é o que causa a SDCR, assim como uma resposta inflamatória inapropriada do corpo.

Sinais


Os sinais de que pode estar com Síndrome de Dor Complexa Regional são:

  • dor desproporcional à lesão;
  • recuperação não ocorrendo no tempo esperado;
  • disfunção simpática; e
  • alterações tróficas (atrofia muscular, desmineralização óssea)

Sintomas:


  • Ardência ou dor latejante, geralmente no braço, perna, mão ou pé
  • Sensibilidade ao frio ou ao toque
  • Edema (inchaço) da área dolorida
  • Alterações na temperature da pele – às vezes sua pele pode estar suada; outras vezes fria
  • Alterações na cor da pele, variando entre esbranquiçada e manchada a avermelhada e azulada.
  • Alterações na textura da pele, que pode ficar sensível, fina ou brilhante na área afetada
  • Alterações nos pelos e no crescimento da unha
  • Rigidez articular, inchaço e lesões
  • Espasmos musculares, fraqueza e perda de muscular (atrofia)
  • Mobilidade reduzida da parte afetada

A pergunta mais importante para pesquisa futura é: o que causa SDCR?

Vale ressaltar outra vez: é possível ter melhora e remissão se o diagnóstico for feito cedo e o tratamento iniciado cedo.

Os médicos do Singular-Centro de Controle da Dor publicaram um relato de caso sobre o diagnóstico e tratamento da SCDR, e já apresentaram os resultados em congressos em todo o país. Utilizaram um bloqueio termoguiado, ou seja com ajuda da termografia infravermelha para fazer o diagnóstico. O tratamento foi feito com técnica minimamente invasiva – uma simpatectomia por radiofrequência. (Veja o poster da pesquisa)

Mas, por hoje é só. Já tem bastante informação aqui para digerir. Da próxima vez abordaremos os testes e diagnósticos, as opções de tratamento e as complicações que podem resultar do tratamento tardio desta síndrome.


Bibliografia
1Veldman PH, Reynen HM, Artz IE et al – Signs and symptoms of reflex sympathetic dystrophy: prospective study of 829 patients.Lancet, 1993;342:1012-1016.
2Allen G, Galer BS, Schwartz L – Epidemiological review of 134 patients with complex regional pain syndrome assessed in a chronic pain clinic. Pain, 1999;80:539-540.
3Berstein BH, Singsen BH, Kent JT et al – Reflex neuromuscular dystrophy in childhood. J Pediatr, 1978;93:211-215.
Fonte Sinais e Sintomas: Mayo Clinic. http://www.mayoclinic.com/health/complex-regional-pain-syndrome/DS00265/DSECTION=symptoms

Fonte: http://www.mundosemdor.com.br/sindrome-de-dor-complexa-regional/